Eu não consigo entender esses "Pais de Santo" que fazem merda e só estrangam a nossa religião, é por isso que a UMBANDA é tão mau vista pelas pessoas...
Eu só sei que eu estou na luta contra "esses" que querem deflamar a MINHA UMBANDA QUERIDA que eu tanto amo, eu quero deixar bem claro que eu NUMCA vou desistir da UMBANDA, mesmo que algumas pessoas tentem me tirar deste caminho eu vou lutar até o fim, e uma coisa que eu aprendi é que depois que agente abraça a Umbanda agente nunca mais fica sozinho....Então cuidado com o que você deseja pra mim, pois quem me protege, não brinca e nem dorme...A lei do retorno é certa e não falha.....estou firme e forte com a minha banda!!!
SOU FILHA DA VÉIA!!
domingo, 25 de novembro de 2012
Santa Catarina!! Salve Mãe Oxum.
Salve está sublime rainha das águas doces! Mãe Oxum Deusa dos rios e cachoeiras!
Caminhando pelas matas
refletida na cascata
vi uma flor se mirar
Era de grande beleza
possuía tal pureza
perfumava todo ar
Foi nesse exato momento
que como um sonho contemplo
vi a Oxum á se banhar
Foi só então que eu percebi
que a linda flor que vi
era a Deusa do ijexá
Aiêieu, aiêieu, aiêieu
foi na água da cascata
que a Oxum apareceu.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
TRISTEZA DOS ORIXÁS
Tristeza dos Orixás
Foi, não há muito tempo atrás, que essa história aconteceu. Contada aqui de uma forma romanceada, mas que trás em sua essência, uma verdadeira mensagem para os umbandistas…
Ela começa em uma noite escura e assustadora, daquelas de arrepiar os pelos do corpo.
Realmente o Sol tinha escondido – se nesse dia, e a Lua, tímida, teimava em não iluminar com seus encantadores raios, brilhosos como fios de prata, a morada dos Orixás.
Nessa estranha noite, Ogum, o Orixá das “guerras”, saiu do alto ponto onde guarda todos os caminhos e dirigiu – se ao mar. Lá chegando, as sereias começaram a cantar e os seres aquáticos agitaram – se. Todos adoravam Ogum, ele era tão forte e corajoso.
Iemanjá que tem nele um filho querido, logo abriu um sorriso, aqueles de mãe “coruja” quando revê um filho que há tempos partiu de sua casa, mas nunca de sua eterna morada dentro do coração:
-Ah Ogum, que saudade, já faz tanto tempo! Você podia vir visitar mais vezes sua mãe, não é mesmo? _ ralhou Iemanjá, com aquele tom típico de contrariedade.
-Desculpe, sabe, ando meio ocupado_ Respondeu um triste Ogum.
-Mas, o que aconteceu? Sinto que estás triste.
-É, vim até aqui para “desabafar” com você “mãezinha”. Estou cansado! Estou cansado de muitas coisas que os encarnados fazem em meu nome. Estou cansado com o que eles fazem com a “ espada da Lei” que julgam carregar. Estou cansado de tanta demanda. Estou muito mais cansado das “supostas” demandas, que apenas existem dentro do íntimo de cada um deles…Estou cansado…
Ogum retirou seu elmo, e por de trás de seu bonito capacete, um rosto belo e de traços fortes pôde ser visto. Ele chorava. Chorava uma dor que carregava há tempos. Chorava por ser tão mal compreendido pelos filhos de Umbanda.
Chorava por ninguém entender, que se ele era daquele jeito, protetor e austero, era porque em seu peito a chama da compaixão brilhava. E, se existe um Orixá leal, fiel e companheiro, esse Orixá é Ogum. Ele daria a própria Vida, por cada pessoa da humanidade, não apenas pelos filhos de fé. Não! Ogum amava a humanidade, amava a Vida.
Mas infelizmente suas atribuições não eram realmente entendidas. As pessoas não viam em suaespada, a força que corta as trevas do ego, e logo a transformavam em um instrumento de guerra. Não vinham nele a potência e a força de vencer os abismos profundos, que criam verdadeiros vales de trevas na alma de todos. Não vinham em sua lança, a direção que aponta para o autoconhecimento, para iluminação interna e eterna.
Não! Infelizmente ele era entendido como o “Orixá da Guerra”, um homem impiedoso que utiliza – se de sua espada para resolver qualquer situação. E logo, inspirados por isso, lá iam os filhos de fé esquecer dos trabalhos de assistência a espíritos sofredores, a almas perdidas entre mundos, aos trabalhos de cura, esqueciam do amor e da compaixão, sentimentos básicos em qualquer trabalho espiritual, para apenas realizaram “quebras e cortes” de demandas, muitas das quais nem mesmo existem, ou quando existem, muitas vezes são apenas reflexos do próprio estado de espírito de cada um. E mais, normalmente, tudo isso torna – se uma guerra de vaidade, um show “pirotécnico” de forças ocultas. Muita “espada”, muito “tridente”, muitas “armas”, pouco coração, pensamento elevado e crescimento espiritual.
Isso magoava Ogum. Como magoava:
- Ah, filhos de Umbanda, por que vocês esquecem que Umbanda é pura e simplesmente amor e caridade? A minha espada sempre protege o justo, o correto, aquele que trabalha pela luz, fiando seu coração em Zambi. Por que esquecem que a Espada da Lei só pode ser manuseada pela mão direita do amor, insistindo em empunhá – la com a mão esquerda da soberbia, do poder transitório, da ira, da ilusão, transformando – na em apenas mais uma espada semeadora de tormentos e destruição…
Então, Ogum começou a retirar sua armadura, que representava a proteção e firmeza no caminho espiritual que esse Orixá traz para nossa vida. E totalmente nu ficou frente à Iemanjá. Cravou sua espada no solo. Não queria mais lutar, não daquele jeito. Estava cansado…
Logo um estrondo foi ouvido e o querido, mas também temido Tatá Omulu apareceu. E por incrível que pareça o mesmo aconteceu. Ele não agüentava mais ser visto como uma divindade da peste e da magia negativa. Não entendia, como ele, o guardião da Vida podia ser invocado para atentar contra Ela. Magoava – se por sua alfange da morte, que é o princípio que a tudo destrói, para que então a mudança e a renovação aconteçam, ser tão temida e mal compreendida pelos homens.
Ele também deixou sua alfange aos pés de Iemanjá, e retirou seu manto escuro como a noite. Logo via – se o mais lindo dos Orixás, aquele que usa uma cobertura para não cegar os seus filhos com a imensa luz de amor e paz que irradia – se de todo seu ser. A luz que cura, a luz que pacifica, aquela que recolhe todas as almas que perderam – se na senda do Criador. Infelizmente os filhos de fé esquecem disso…
Derepente um trovão se ouviu e era Xangô com seu machado e sua coroa. Triste e desanimado também depositou suas vestes perante Iemanjá, disse que não aguentava mais a distorção de suas leis, e o não entendimento dos encarnados da vontade divina. Eles esquecem de quem deve paga e quem merece recebe...
Apos o acontecido de Xangô um vendaval soprou e com ele vinha Oxossí o senhor da mata, e muito abatido despiu-se e entregou sua flechas, disse que não aguentava mais ser referenciado como um Orixá da caça apenas, e sim queria ser lembrado como grande doutrinador, e caçador sim das almas insubmissas.
Mas o mais incrível estava por acontecer. Uma tempestade começou a desabar aumentando ainda mais o aspecto incrível e tenebroso daquela estranha noite. E todos os outros Orixás começaram a aparecer, para logo, começarem também a despir suas vestimentas sagradas, além de deixarem ao pé de Iemanjá suas armas e ferramentas simbólicas.
Faziam isso em respeito a Ogum, Omulu, Xangô e Oxossí. Quatro Orixás muito mal compreendidos pelos umbandistas. Faziam isso por si próprios.
Iansã queria que as pessoas entendessem que seus ventos sagrados são o sopro de Zambi, que espalha as sementes de luz do seu amor. Oxum queria ser lembrada como a senhora do amor puro e não da sensualidade desordenada, Nanã queria ser lembrada como a senhora da renovação e não da morte como alguns pregam.
Um a um, todos foram despindo – se e pensando quanto os filhos de Umbanda compreendiam erroneamente os Orixás.
Iemanjá, totalmente surpresa e sem reação, não sabia o que fazer. Foi quando uma irônica gargalhada cortou o ambiente. Era Exu. O controvertido Orixá das encruzilhadas, o mensageiro, o guardião, também chegava para a reunião, acompanhado de Pombagira, sua companheira eterna de jornada.
Mas os dois estavam muito diferentes de como normalmente apresentam – se. Andavam curvados, como que segurando um grande peso nas costas. Tinham na face, a expressão do cansaço. Mas, mesmo assim, gargalhavam muito. Eles nunca perdiam o senso de humor!
E os dois também repetiram aquilo que todos os Orixás foram fazer na casa de Iemanjá. Despiram – se de tudo. Exu e Pombagira, sem dúvida, eram os que mais razões tinham de ali estarem. Enúmeros eram os absurdos cometidos por encarnados em nome deles. Sem contar o preconceito, que o próprio umbandista ajudou a criar, dentro da sociedade, associando – o a figura do Diabo:
-Hahaha, lamentável essa situação, hahaha, lamentável! _ Exu chorava, mas Exu continuava a sorrir. Essa era a natureza desse querido Orixá.
Iemanjá estava desesperada! Estavam todos lá, pedindo a ela um conforto. Mas nem mesmo a encantadora Rainha do Mar sabia o que fazer:
Espere!_ pensou Iemanjá!_ Oxalá, Oxalá não está aqui! Ele com certeza saberá como resolver essa situação.
E logo Iemanjá colocou – se em oração, pedindo a presença daquele que é o Rei entre os Orixás. Oxalá apresentou – se na frente de todos. Trazia seu cajado que sustenta o mundo. Cravou ele na Terra, ao lado da espada de Ogum. Também despiu – se de sua roupa sagrada, pra igualar – se a todos, e sua voz ecoou pelos quatro cantos do Orun:
-Zambi manda uma mensagem a todos vocês meus irmãos queridos! Ele diz para que não desanimem, pois, se poucos realmente os compreendem, aqueles que assim o fazem, não medem esforços para disseminar essas verdades divinas. Fechem os olhos e vejam, que mesmo com muita tolice e bobagem relacionada e feita em nossos nomes, muita luz e amor também está sendo semeado, regado e colhido, por mãos de sérios e puros trabalhadores nesse às vezes triste, mas abençoado planeta Terra. Esses verdadeiros filhos de fé que lutam por uma Umbanda séria, sem os absurdos que por aí acontecem. Esses que muito além de “apenas” prestarem o socorro espiritual, plantam as sementes do amor dentro do coração de milhares de pessoas. Esses que passam por cima das dificuldades materiais, e das pressões espirituais, realizando um trabalho magnífico, atendendo milhares na matéria, mas também, milhões no astral, construindo verdadeiras “bases de luz” na crosta, onde a espiritualidade e religiosidade verdadeira irão manifestar-se. Esses que realmente nos compreendem e buscam – nos dentro do coração espiritual, pois é lá que o verdadeiro Orun reside e existe. Esses incríveis filhos de umbanda, que não colocam as responsabilidades da vida deles em nossas costas, mas sim, entendem que tudo depende exclusivamente deles mesmos. Esses fantásticos trabalhadores anônimos, soltos pelo Brasil, que honram e enchem a Umbanda de alegria, fazendo a filhinha mais nova de Olorum brilhar e sorrir…
Quando Oxalá calou – se os Orixás estavam mudados. Todos eles tinham suas esperanças recuperadas, realmente viram que se poucos os compreendiam, grande era o trabalho que estava sendo realizado, e talvez, daqui algum tempo, muitos outros juntariam – se nesse ideal. E aquilo alegrou – os tanto que todos começaram a assumir suas verdadeiras formas, que são de luzes fulgurantes e indescritíveis. E lá, do plano celeste, brilharam e derramaram – se em amor e compaixão pela humanidade.
Em Aruanda, os caboclos, pretos – velhos e crianças, o mesmo fizeram. Largaram tudo, também despiram – se e manifestaram sua essência de luz, sua humildade e sabedoria comungando a benção dos Orixás.
Na Terra, baianos, marinheiros, boiadeiros, ciganos e todos os povos de Umbanda, sorriam. Aquelas luzes que vinham lá do alto os saudavam e abençoavam seus abnegados e difíceis trabalhos. Uma alegria e bem – aventurança incríveis invadiram seus corações. Largaram as armas. Apenas sorriam e abraçavam – se. O alto os abençoava…
Mas, uma ação dos Orixás nunca fica limitada, pois é divina, alcançando assim, a tudo e a todos. E lá no baixo astral, aqueles guardiões e guardiãs da lei nas trevas também foram alcançados pelas luzes Deles, os Senhores do Alto. Largaram as armas, as capas, e lavaram suas sofridas almas com aquele banho de luz. Lavaram seus corações, magoados por tanta tolice dita e cometida em nome deles. Exus e Pombagiras, naquele dia foram tocados pelo amor dos Orixás, e com certeza, aquilo daria força para mais muitos milênios de lutas insaciáveis pela Luz.
Miríades de espíritos foram retirados do baixo – astral, e pela vibração dos Orixás puderam ser encaminhados novamente à senda que leva ao Criador. E na matéria toda a humanidade foi abençoada. Aos tolos que pensam que Orixás pertencem a uma única religião ou a um povo e tradição, um alerta. Os Orixás amam a humanidade inteira, e por todos olham carinhosamente.
Aquela noite que tinha tudo para ser uma das mais terríveis de todos os tempos, tornou – se benção na vida de todos. Do alto ao embaixo, da esquerda até a direita, as egrégoras de paz e luz deram as mãos e comungaram daquele presente celeste, vindo diretamente do Orun, a morada celestial dos Orixás.
Vocês, filhos de Umbanda, pensem bem! Não transformem a Umbanda em um campo de guerra, onde os Orixás são vistos como “armas” para vocês acertarem suas contas terrenas. Muito menos esqueçam do amor e compaixão, chaves de acesso ao mistério de qualquer um deles. Umbanda é simples, é puro sentimento, alegria e razão. Lembrem – se disso.
E quanto a todos aqueles, que lutam por uma Umbanda séria, esclarecida e verdadeira, independente da linha seguida, lembrem – se das palavras de Oxalá ditas linhas acima.
Não desanimem com aqueles que vos criticam, não fraquejem por aqueles que não tem olhos para ver o brilho da verdadeira espiritualidade.
Lembrem – se que vocês também inspiram e enchem os Orixás de alegria e esperança. A todos, que lutam pela Umbanda nessa Terra de Orixás, esse texto é dedicado. Honrem – los. Sejam luz, assim como Eles!
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
Não! Infelizmente ele era entendido como o “Orixá da Guerra”, um homem impiedoso que utiliza – se de sua espada para resolver qualquer situação. E logo, inspirados por isso, lá iam os filhos de fé esquecer dos trabalhos de assistência a espíritos sofredores, a almas perdidas entre mundos, aos trabalhos de cura, esqueciam do amor e da compaixão, sentimentos básicos em qualquer trabalho espiritual, para apenas realizaram “quebras e cortes” de demandas, muitas das quais nem mesmo existem, ou quando existem, muitas vezes são apenas reflexos do próprio estado de espírito de cada um. E mais, normalmente, tudo isso torna – se uma guerra de vaidade, um show “pirotécnico” de forças ocultas. Muita “espada”, muito “tridente”, muitas “armas”, pouco coração, pensamento elevado e crescimento espiritual.
Isso magoava Ogum. Como magoava:
- Ah, filhos de Umbanda, por que vocês esquecem que Umbanda é pura e simplesmente amor e caridade? A minha espada sempre protege o justo, o correto, aquele que trabalha pela luz, fiando seu coração em Zambi. Por que esquecem que a Espada da Lei só pode ser manuseada pela mão direita do amor, insistindo em empunhá – la com a mão esquerda da soberbia, do poder transitório, da ira, da ilusão, transformando – na em apenas mais uma espada semeadora de tormentos e destruição…
Então, Ogum começou a retirar sua armadura, que representava a proteção e firmeza no caminho espiritual que esse Orixá traz para nossa vida. E totalmente nu ficou frente à Iemanjá. Cravou sua espada no solo. Não queria mais lutar, não daquele jeito. Estava cansado…
Logo um estrondo foi ouvido e o querido, mas também temido Tatá Omulu apareceu. E por incrível que pareça o mesmo aconteceu. Ele não agüentava mais ser visto como uma divindade da peste e da magia negativa. Não entendia, como ele, o guardião da Vida podia ser invocado para atentar contra Ela. Magoava – se por sua alfange da morte, que é o princípio que a tudo destrói, para que então a mudança e a renovação aconteçam, ser tão temida e mal compreendida pelos homens.
Ele também deixou sua alfange aos pés de Iemanjá, e retirou seu manto escuro como a noite. Logo via – se o mais lindo dos Orixás, aquele que usa uma cobertura para não cegar os seus filhos com a imensa luz de amor e paz que irradia – se de todo seu ser. A luz que cura, a luz que pacifica, aquela que recolhe todas as almas que perderam – se na senda do Criador. Infelizmente os filhos de fé esquecem disso…
Derepente um trovão se ouviu e era Xangô com seu machado e sua coroa. Triste e desanimado também depositou suas vestes perante Iemanjá, disse que não aguentava mais a distorção de suas leis, e o não entendimento dos encarnados da vontade divina. Eles esquecem de quem deve paga e quem merece recebe...
Apos o acontecido de Xangô um vendaval soprou e com ele vinha Oxossí o senhor da mata, e muito abatido despiu-se e entregou sua flechas, disse que não aguentava mais ser referenciado como um Orixá da caça apenas, e sim queria ser lembrado como grande doutrinador, e caçador sim das almas insubmissas.
Mas o mais incrível estava por acontecer. Uma tempestade começou a desabar aumentando ainda mais o aspecto incrível e tenebroso daquela estranha noite. E todos os outros Orixás começaram a aparecer, para logo, começarem também a despir suas vestimentas sagradas, além de deixarem ao pé de Iemanjá suas armas e ferramentas simbólicas.
Faziam isso em respeito a Ogum, Omulu, Xangô e Oxossí. Quatro Orixás muito mal compreendidos pelos umbandistas. Faziam isso por si próprios.
Iansã queria que as pessoas entendessem que seus ventos sagrados são o sopro de Zambi, que espalha as sementes de luz do seu amor. Oxum queria ser lembrada como a senhora do amor puro e não da sensualidade desordenada, Nanã queria ser lembrada como a senhora da renovação e não da morte como alguns pregam.
Um a um, todos foram despindo – se e pensando quanto os filhos de Umbanda compreendiam erroneamente os Orixás.
Iemanjá, totalmente surpresa e sem reação, não sabia o que fazer. Foi quando uma irônica gargalhada cortou o ambiente. Era Exu. O controvertido Orixá das encruzilhadas, o mensageiro, o guardião, também chegava para a reunião, acompanhado de Pombagira, sua companheira eterna de jornada.
Mas os dois estavam muito diferentes de como normalmente apresentam – se. Andavam curvados, como que segurando um grande peso nas costas. Tinham na face, a expressão do cansaço. Mas, mesmo assim, gargalhavam muito. Eles nunca perdiam o senso de humor!
E os dois também repetiram aquilo que todos os Orixás foram fazer na casa de Iemanjá. Despiram – se de tudo. Exu e Pombagira, sem dúvida, eram os que mais razões tinham de ali estarem. Enúmeros eram os absurdos cometidos por encarnados em nome deles. Sem contar o preconceito, que o próprio umbandista ajudou a criar, dentro da sociedade, associando – o a figura do Diabo:
-Hahaha, lamentável essa situação, hahaha, lamentável! _ Exu chorava, mas Exu continuava a sorrir. Essa era a natureza desse querido Orixá.
Iemanjá estava desesperada! Estavam todos lá, pedindo a ela um conforto. Mas nem mesmo a encantadora Rainha do Mar sabia o que fazer:
Espere!_ pensou Iemanjá!_ Oxalá, Oxalá não está aqui! Ele com certeza saberá como resolver essa situação.
E logo Iemanjá colocou – se em oração, pedindo a presença daquele que é o Rei entre os Orixás. Oxalá apresentou – se na frente de todos. Trazia seu cajado que sustenta o mundo. Cravou ele na Terra, ao lado da espada de Ogum. Também despiu – se de sua roupa sagrada, pra igualar – se a todos, e sua voz ecoou pelos quatro cantos do Orun:
-Zambi manda uma mensagem a todos vocês meus irmãos queridos! Ele diz para que não desanimem, pois, se poucos realmente os compreendem, aqueles que assim o fazem, não medem esforços para disseminar essas verdades divinas. Fechem os olhos e vejam, que mesmo com muita tolice e bobagem relacionada e feita em nossos nomes, muita luz e amor também está sendo semeado, regado e colhido, por mãos de sérios e puros trabalhadores nesse às vezes triste, mas abençoado planeta Terra. Esses verdadeiros filhos de fé que lutam por uma Umbanda séria, sem os absurdos que por aí acontecem. Esses que muito além de “apenas” prestarem o socorro espiritual, plantam as sementes do amor dentro do coração de milhares de pessoas. Esses que passam por cima das dificuldades materiais, e das pressões espirituais, realizando um trabalho magnífico, atendendo milhares na matéria, mas também, milhões no astral, construindo verdadeiras “bases de luz” na crosta, onde a espiritualidade e religiosidade verdadeira irão manifestar-se. Esses que realmente nos compreendem e buscam – nos dentro do coração espiritual, pois é lá que o verdadeiro Orun reside e existe. Esses incríveis filhos de umbanda, que não colocam as responsabilidades da vida deles em nossas costas, mas sim, entendem que tudo depende exclusivamente deles mesmos. Esses fantásticos trabalhadores anônimos, soltos pelo Brasil, que honram e enchem a Umbanda de alegria, fazendo a filhinha mais nova de Olorum brilhar e sorrir…
Quando Oxalá calou – se os Orixás estavam mudados. Todos eles tinham suas esperanças recuperadas, realmente viram que se poucos os compreendiam, grande era o trabalho que estava sendo realizado, e talvez, daqui algum tempo, muitos outros juntariam – se nesse ideal. E aquilo alegrou – os tanto que todos começaram a assumir suas verdadeiras formas, que são de luzes fulgurantes e indescritíveis. E lá, do plano celeste, brilharam e derramaram – se em amor e compaixão pela humanidade.
Em Aruanda, os caboclos, pretos – velhos e crianças, o mesmo fizeram. Largaram tudo, também despiram – se e manifestaram sua essência de luz, sua humildade e sabedoria comungando a benção dos Orixás.
Na Terra, baianos, marinheiros, boiadeiros, ciganos e todos os povos de Umbanda, sorriam. Aquelas luzes que vinham lá do alto os saudavam e abençoavam seus abnegados e difíceis trabalhos. Uma alegria e bem – aventurança incríveis invadiram seus corações. Largaram as armas. Apenas sorriam e abraçavam – se. O alto os abençoava…
Mas, uma ação dos Orixás nunca fica limitada, pois é divina, alcançando assim, a tudo e a todos. E lá no baixo astral, aqueles guardiões e guardiãs da lei nas trevas também foram alcançados pelas luzes Deles, os Senhores do Alto. Largaram as armas, as capas, e lavaram suas sofridas almas com aquele banho de luz. Lavaram seus corações, magoados por tanta tolice dita e cometida em nome deles. Exus e Pombagiras, naquele dia foram tocados pelo amor dos Orixás, e com certeza, aquilo daria força para mais muitos milênios de lutas insaciáveis pela Luz.
Miríades de espíritos foram retirados do baixo – astral, e pela vibração dos Orixás puderam ser encaminhados novamente à senda que leva ao Criador. E na matéria toda a humanidade foi abençoada. Aos tolos que pensam que Orixás pertencem a uma única religião ou a um povo e tradição, um alerta. Os Orixás amam a humanidade inteira, e por todos olham carinhosamente.
Aquela noite que tinha tudo para ser uma das mais terríveis de todos os tempos, tornou – se benção na vida de todos. Do alto ao embaixo, da esquerda até a direita, as egrégoras de paz e luz deram as mãos e comungaram daquele presente celeste, vindo diretamente do Orun, a morada celestial dos Orixás.
Vocês, filhos de Umbanda, pensem bem! Não transformem a Umbanda em um campo de guerra, onde os Orixás são vistos como “armas” para vocês acertarem suas contas terrenas. Muito menos esqueçam do amor e compaixão, chaves de acesso ao mistério de qualquer um deles. Umbanda é simples, é puro sentimento, alegria e razão. Lembrem – se disso.
E quanto a todos aqueles, que lutam por uma Umbanda séria, esclarecida e verdadeira, independente da linha seguida, lembrem – se das palavras de Oxalá ditas linhas acima.
Não desanimem com aqueles que vos criticam, não fraquejem por aqueles que não tem olhos para ver o brilho da verdadeira espiritualidade.
Lembrem – se que vocês também inspiram e enchem os Orixás de alegria e esperança. A todos, que lutam pela Umbanda nessa Terra de Orixás, esse texto é dedicado. Honrem – los. Sejam luz, assim como Eles!
Que Oxalá nos abençoe sempre
Saravá .'.
"SE EU SAIR O TERREIRO FECHA"
"É comum que depois de algum tempo que uma pessoa está num terreiro, mesmo que em pleno desenvolvimento mediúnico, ela pense que é insubstituível. Isso é muito comum. O indivíduo tem a sensação clara de que se ela deixar o terreiro, o mesmo não sobreviverá, não conseguirá dar continuidade aos atendimentos e/ou coisa parecida. Ela começa a se achar vítima do sacerdote, dos médiuns mais antigos, dos seus irmãos de fé e até da consulência. Ela começa a ter um desejo inconsciente de "punir o terreiro" através da sua saída, pois ela terá a certeza que todos virão de joelhos implorar a sua volta.
Sei de pessoas que ficaram totalmente decepcionadas e mesmo depressivas ao verem que o terreiro em que eram membros sobreviveu à sua saída e que alguns meses depois nem se lembravam mais dela. Geralmente essas pessoas começam a falar muito mal do terreiro, do sacerdote e até mesmo inventam boatos dizendo que o terreiro está com problemas espirituais, administrativos, de moralidade ou outros quaisquer e por isso ela o deixou.
Conheço pessoas que ao deixar seus terreiros comentaram ter absoluta certeza de que seus "ex-sacerdotes" viriam correndo oferecendo um "cargo" ou alguma regalia para que voltassem. Um homem que conheci, não aceitou o convite de frequentar a corrente mediúnica de outro terreiro dizendo estar aguardando o telefonema do sacerdote pedindo sua volta. Eles não conseguirão sobreviver sem mim, afirmou ele.
Meses depois, ele não frequentava nenhum lugar ainda, outros do tipo abrem seus próprios terreiros...
Quero deixar claro que esse sentimento de ser insubstituível é natural em muitas pessoas, pois elas realmente são pessoas-chave para os terreiros em que frequentam. De fato, seus sacerdotes sentirão muito a sua saída. De fato elas farão falta. Mas cuidado para não cair nessa armadilha.
Da mesma forma e com a mesma gravidade, conheço sacerdotes que acreditam que os médiuns e membros do terreiro jamais deixarão sua corrente mediúnica e dizem: "ele não encontrará terreiro igual a este" ou ainda "ninguém o aceitará e ele voltará de joelhos pedindo para ser aceito".
Os dois lados se enganam. A verdade é que nem membros, nem sacerdotes são insubstituíveis e é preciso ter muita humildade, calma, paciência e, principalmente, muito equilíbrio para entender essa verdade.
Reflita sobre isso! "
Sei de pessoas que ficaram totalmente decepcionadas e mesmo depressivas ao verem que o terreiro em que eram membros sobreviveu à sua saída e que alguns meses depois nem se lembravam mais dela. Geralmente essas pessoas começam a falar muito mal do terreiro, do sacerdote e até mesmo inventam boatos dizendo que o terreiro está com problemas espirituais, administrativos, de moralidade ou outros quaisquer e por isso ela o deixou.
Conheço pessoas que ao deixar seus terreiros comentaram ter absoluta certeza de que seus "ex-sacerdotes" viriam correndo oferecendo um "cargo" ou alguma regalia para que voltassem. Um homem que conheci, não aceitou o convite de frequentar a corrente mediúnica de outro terreiro dizendo estar aguardando o telefonema do sacerdote pedindo sua volta. Eles não conseguirão sobreviver sem mim, afirmou ele.
Meses depois, ele não frequentava nenhum lugar ainda, outros do tipo abrem seus próprios terreiros...
Quero deixar claro que esse sentimento de ser insubstituível é natural em muitas pessoas, pois elas realmente são pessoas-chave para os terreiros em que frequentam. De fato, seus sacerdotes sentirão muito a sua saída. De fato elas farão falta. Mas cuidado para não cair nessa armadilha.
Da mesma forma e com a mesma gravidade, conheço sacerdotes que acreditam que os médiuns e membros do terreiro jamais deixarão sua corrente mediúnica e dizem: "ele não encontrará terreiro igual a este" ou ainda "ninguém o aceitará e ele voltará de joelhos pedindo para ser aceito".
Os dois lados se enganam. A verdade é que nem membros, nem sacerdotes são insubstituíveis e é preciso ter muita humildade, calma, paciência e, principalmente, muito equilíbrio para entender essa verdade.
Reflita sobre isso! "
A verdadeira caridade
A Caridade sem dúvida é o princípio base da Umbanda, junto com a humildade e a paz formam os fundamentos principais. Mas o que vemos em templos, tendas e terreiros é a distorção da verdadeira Caridade.
Algumas casa se privam apenas a praticar a caridade perante os consulentes na assistência. Qual Caridade é essa, doar o tempo para que a entidade se manifeste? Infelizmente enxergamos em muitos lugares que o propósitos de muitos médiuns não é a caridade e sim usam da entidade e da mediunidade escoras e muletas para vaidades, orgulhos, soberbias e pior ainda para a imposição do medo. Nessas horas me pergunto será que é isso que nós entidades nos despusemos a fazer nos templos, em vez de nos manifestarmos par ajudar o próximo viemos em terra para causar intrigas, brigas e desavenças.
Ora nós espíritos do bem não nos prestamos a fetiches e vontades das matérias que usamos, somo espíritos em busca da evolução, alguns afirmam que viemos para fazer o bem e o mal, mas isso é MENTIRA. Nós só praticamos o bem, a caridade e fazemos trabalhos ditados por Deus. Ora o que teriámos a ganhar por desfazer um casamento? Ou pior por amarrar uma pessoa?
Nós entidades vendemos nossa luz por uma garrafade pinga numa esquina? Não queridos filhos, nós entidades não nos prestamos a trabalhinhos pois isso não nos evoluirá. Deus a energia criadora é que nos dá força. Nós trabalhamos pra Deus sim, pois foi Ele que nos criou, foi Ele que nos amou e é Ele a quem somos subordinados.
Por isso digo, você que se preocupa em tantas firmezas espirituais, escudos energéticos, a âncora maior de um casa de oração é a caridade pura, é lá que mora a maior firmeza, pois é ali que há o verdadeiro propósito, por isso você como Sacerdote tem a OBRIGAÇÃO de praticar a caridade, tem a RESPONSABILIDADE de ajudar o próximo pois somente assim você realmente estará buscando sua evolução. Você médium em desenvolvimento, entenda que ajudando uma casa, dando carinho a quem precisa uma palavra em boa hora, será a sua maior evolução, muitos pensam que nós entidades moramos nos templos, mas não nós vivemos com nossas matérias, sabemos 24 horas o que se passa com vocês, por isso cuidado, não seja santinho no Templo e um errado fora, seja um verdadeiro Sacerdote todo o tempo.
Outro ponto relevante, é que você se lembre de antes de ajudar um terceiro respeite sua familia, ame seus familiares pois é ali que mora um dos maiores carmas, é com eles que seu resgate começa e é maior. Que Deus esteja com todos vocês.
Oração do Umbandista
Onde tantos usam a Umbanda como comércio,
que eu seja usado pela Umbanda para o amor!
Onde tantos espalham a ignorância e o preconceito,
que eu saiba agir pela luz do conhecimento e da razão!
Onde a vida perdeu o sentido
que, através da Umbanda, eu leve o sentido de viver!
Onde tantos me pedem um “despacho”,
que eu saiba ensinar a benção do trabalho interno!
Onde haja doença
que eu leve a vibração de saúde de Oxosse e de Omolu.
Onde haja desespero
que eu leve a concórdia e a placidez das águas.
Onde houver desânimo,
que eu leve a determinação e a tenacidade de Ogum.
Onde houver injustiça,
que eu leve o discernimento e a justiça do nosso Pai Xangô.
Onde tantos me pedem um milagre,
que eu seja a humildade do Preto-Velho!
Onde tantos estão sempre distantes,
que eu possa fazer a Umbanda sempre presente!
Onde tantos sofrem de solidão que faz morrer,
que eu seja a pureza de Ibejada, nossas crianças, espalhando a alegria!
Onde tantos morrem na matéria que passa,
que Omolu nos abençoe com a vibração da terra, geradora permanente de vida.
Onde tantos olham para a terra,
que eu seja um espelho da Aruanda, a refletir sua luz na terra!
Saravá Umbanda!
Saravá nossos guias!
que eu seja usado pela Umbanda para o amor!
Onde tantos espalham a ignorância e o preconceito,
que eu saiba agir pela luz do conhecimento e da razão!
Onde a vida perdeu o sentido
que, através da Umbanda, eu leve o sentido de viver!
Onde tantos me pedem um “despacho”,
que eu saiba ensinar a benção do trabalho interno!
Onde haja doença
que eu leve a vibração de saúde de Oxosse e de Omolu.
Onde haja desespero
que eu leve a concórdia e a placidez das águas.
Onde houver desânimo,
que eu leve a determinação e a tenacidade de Ogum.
Onde houver injustiça,
que eu leve o discernimento e a justiça do nosso Pai Xangô.
Onde tantos me pedem um milagre,
que eu seja a humildade do Preto-Velho!
Onde tantos estão sempre distantes,
que eu possa fazer a Umbanda sempre presente!
Onde tantos sofrem de solidão que faz morrer,
que eu seja a pureza de Ibejada, nossas crianças, espalhando a alegria!
Onde tantos morrem na matéria que passa,
que Omolu nos abençoe com a vibração da terra, geradora permanente de vida.
Onde tantos olham para a terra,
que eu seja um espelho da Aruanda, a refletir sua luz na terra!
Saravá Umbanda!
Saravá nossos guias!
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
terça-feira, 21 de agosto de 2012
VOCÊ SABE AMAR?
Estou aprendendo a aceitar as pessoas, mesmo quando elas me desapontam.
Quando fogem do ideal que tenho para elas, quando me ferem com palavras ásperas ou ações impensadas.
É difícil aceitar as pessoas assim como elas são, não como eu desejo que elas sejam.
É difícil, muito difícil, mas estou aprendendo.
Estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a escutar, escutar com os olhos e ouvidos, escutar com a alma e com todos os sentidos.
Escutar o que diz o coração, o que dizem os ombros caídos, os olhos, as mãos irrequietas.
Escutar a mensagem que se esconde entre as palavras corriqueiras, superficiais; descobrir a angústia disfarçada, a insegurança mascarada, a solidão encoberta.
Penetrar o sorriso fingido, a alegria simulada, a vangloria exagerada.
Descobrir a dor de cada coração.
Aos poucos, estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a perdoar. Pois o amor perdoa, lança fora as mágoas, e apaga as cicatrizes que a incompreensão e insensibilidade gravaram no coração ferido. O amor não alimenta mágoas com pensamentos dolorosos.
Não cultiva ofensas com lástimas e autocomiseração. O amor perdoa e esquece, extingue todos os traços de dor no coração.
Passo a passo estou aprendendo a perdoar, a amar.
Estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas. Valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão, carinho e aceitação, pelas experiências vividas ao longo dos anos.
Estou aprendendo a ver nas pessoas a sua alma e as possibilidades que Deus lhe deu.
Estou aprendendo. Mas como é lenta a aprendizagem.
Como é difícil amar. Todavia, tropeçando, errando, estou aprendendo.
Aprendendo a pôr de lado as minhas próprias dores, meus interesses, minha ambição, meu orgulho quando estes impedem o bem-estar e a felicidade de alguém.
Como é duro amar. Eu estou aprendendo.
E você? Sabe amar?
Reflexão: Tudo Passará
Todas as coisas, na Terra, passam...
Os dias de dificuldades, passarão...
Passarão também os dias de amargura e solidão...
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar um dia passarão.
A saudade do ser querido que está longe, passará.
Dias de tristeza... Dias de felicidade...
São lições necessárias que, na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias repletos
de amargura, paremos um instante.
Elevemos o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...
E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades já superadas,
que não há mal que dure para sempre.
O planeta Terra,
semelhante a enorme embarcação,
à s vezes parece que vai soçobrar
diante das turbulências de gigantescas ondas.
Mas isso também passará, porque Jesus está no leme
dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda
a certeza de que a agitação faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade, e que um dia também passará...
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos,
sem esmorecimento, e confiemos em Deus,
aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo... também passarão...
A MÃE UMBANDA
A Umbanda liberta!
Liberta as consciências adormecidas e embotadas em si mesmas.
Através do trabalho, impõe a responsabilidade aos seus filhos,
sobre o papel que desempenham perante a Espiritualidade Maior,
libertando-os da inércia.
Retira a trave que impede o movimento da roda da evolução,
do crescimento espiritual e humano.
A Umbanda alimenta!
Alimenta nossa carência na busca por nós mesmos,
na busca de nossa própria essência,
guardada na memória celular de nossa alma!
Alimenta nossa sede de conhecimentos de nossa origem eternal
e de nosso papel atual no mundo.
A Umbanda cura!
Ela nos cura de nossas mazelas e cicatriza nossas feridas.
Cura-nos de nossa lamentável capacidade de nos auto-obsediar
com tantos e tantos pensamentos e sentimentos menos nobres.
A Umbanda nos acolhe!
Recebe-nos com os braços abertos, tal qual a mãe acolhe seus filhos.
Ela nos acalenta e nos ensina a caminhar melhor na vida.
A Umbanda é fonte permanente,
é água abundante de Sabedoria, Força e Amor,
trazida por seus Emissários de Luz - Caboclos, Pretos Velhos e Crianças.
Mas, há que se estar receptivo para ser banhado por essa água cristalina e poder beber desta Fonte Sagrada.
A Espiritualidade grita por nós!
E como vai a nossa capacidade de ouvir?
A Espiritualidade nos mostra, tantas vezes,
através de imagens mentais incutidas em nosso ser.
E como anda a nossa capacidade de ver?
A Espiritualidade nos envia energias restauradoras e benéficas
através de suas vibrações.
E como vai a nossa capacidade de sentir contatos mais sutis?
Por onde passeia nossa mente a maioria do tempo?
Quais os sentimentos que nosso coração consegue assimilar e reter? Qual o tempo que dispomos para uma conexão com mundo espiritual?
Assim como o corpo físico é o meio por onde se manifesta o espírito, também o terreiro de Umbanda é a parte física
por onde se manifesta a Espiritualidade.
Como estamos cuidando dessa casa?
Qual o nosso sentimento quando nos dirigimos para lá?
Será que somos sempre cônscios da oportunidade ímpar
(e quantas vezes rara), de estar em contato
com os verdadeiros Guias, Mentores e Protetores Espirituais?
Será que temos uma leve noção de quem são
estes verdadeiros Mensageiros do Alto?
Temos honrado o compromisso assumido com o Astral Superior, com as nossas atitudes, aqui no Plano das Formas?
Será que ao término de um dia, de uma semana ou de um mês, saboreamos a sensação do “dever cumprido” perante os nossos Guias?
Não basta QUERER SER, é preciso um vigiar constante
no nível de nossos pensamentos e sentimentos;
é preciso ação verdadeira e corajosa para deixar para trás
tudo aquilo que nos acorrenta e nos escraviza - nossos apegos,
nossa vaidade, nosso orgulho, nossos medos
e a nossa infinita capacidade de viver o efêmero de todas as coisas.
Reflitamos nas sábias palavras de um Mestre da Sagrada Raiz de Guiné:
“A Mãe Umbanda, exige méritos. Cobra verdadeiros cumpridores
das ordens vindas de cima, do Plano Astral.
Ela exige médiuns cônscios e responsáveis que sabem
que não se pode virar o Triângulo de Umbanda de cabeça para baixo sem pagar caro, mais hoje ou mais amanhã,
pois que a LEI de Umbanda é LEI, e não uma simples regra.”
TEXTO DE: "PEQUENA DISCÍPULA DA RAIZ DE GUINÉ
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Salve São Sebastião, salve todos os caboclos e caboclas, oke aro !
Oxossi é o deus caçador, senhor da floresta e de todos os seres que nela habitam, Orixá da fartura e da riqueza. Actualmente, o culto a Oxóssi está praticamente esquecido em África, mas é bastante difundido no Brasil, em cuba e em outras partes da América onde a cultura iorubá prevaleceu. Isso deve-se ao facto de a cidade de Ketu, da qual era rei, ter sido destruída quase por completo em meados do século XVIII, e os seus habitantes, muitos deles consagrados a Oxossi, terem sido vendidos como escravos no Brasil e nas Antilhas. Esse facto possibilitou o renascimento de Ketu, não como estado, mas como importante nação religiosa do Candomblé. Oxossi é o rei de Ketu, segundo dizem, a origem da dinastia. A Oxossi são conferidos os títulos de Alakétu, Rei, Senhor de Ketu, e Oníìlé, o dono da Terra, pois em África cabia ao caçador descobrir o local ideal para instalar uma aldeia, tornando-se assim o primeiro ocupante do lugar, com autoridade sobre os futuros habitantes.
Na história da humanidade, Oxossi cumpre um papel civilizador importante, pois na condição de caçador representa as formas mais arcaicas de sobrevivência humana, a própria busca incessante do homem por mecanismos que lhe possibilitem sobressair no espaço da natureza e impor a sua marca no mundo desconhecido. A colecta e a caça são formas primitivas de busca de alimento, são os domínios de Oxóssi, Orixá que representa aquilo que há de mais antigo na existência humana: a luta pela sobrevivência.
Oxossi é o Orixá da fartura e da alimentação, aquele que aprende a dominar os perigos da mata e vai em busca da caça para alimentar a tribo. Mais do que isso, Oxóssi representa o domínio da cultura (entendendo a flecha como utensílio cultural, visto que adquire significados sociais, mágicos, religiosos) sobre a natureza. Astúcia, inteligência e cautela são os atributos de Oxóssi, pois, como revela a sua história, este caçador possui uma única flecha, por tanto, não pode errar a presa, e jamais erra. Outras histórias relacionadas a Oxóssi apontam-no como irmão de Ogum. Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o homem à evolução. Além de irmão, Oxóssi é grande amigo de Ogum – dizem até que seria seu filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi, as suas forças completam-se e, unidos, são ainda mais imbatíveis. Oxossi mantém uma estreita ligação com Ossain, com quem aprendeu o segredo das folhas e os mistérios da floresta.
Glorioso mártir São Sebastião, valoroso padroeiro e defensor da cidade do Rio de Janeiro, vós que derramastes vosso sangue e destes vossa vida em testemunho da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, alcançai-nos do mesmo Senhor, a graça de sermos vencedores dos nossos verdadeiros inimigos: o ter, o poder e o prazer, que fazem viver sem fé, sem esperança e sem caridade. Protegei, com a vossa poderosa intercessão, os filhos desta Terra. Livrai-nos de toda epidemia corporal, moral e espiritual. Fazei que se convertam aqueles que, por querer ou sem querer, são instrumentos de infelicidade para os outros. E que o justo persevere na sua fé e propague o amor de Deus, até o triunfo final. São Sebastião, Advogado contra a Epidemia, a Fome e a Guerra, rogai por nós.
Na história da humanidade, Oxossi cumpre um papel civilizador importante, pois na condição de caçador representa as formas mais arcaicas de sobrevivência humana, a própria busca incessante do homem por mecanismos que lhe possibilitem sobressair no espaço da natureza e impor a sua marca no mundo desconhecido. A colecta e a caça são formas primitivas de busca de alimento, são os domínios de Oxóssi, Orixá que representa aquilo que há de mais antigo na existência humana: a luta pela sobrevivência.
Oxossi é o Orixá da fartura e da alimentação, aquele que aprende a dominar os perigos da mata e vai em busca da caça para alimentar a tribo. Mais do que isso, Oxóssi representa o domínio da cultura (entendendo a flecha como utensílio cultural, visto que adquire significados sociais, mágicos, religiosos) sobre a natureza. Astúcia, inteligência e cautela são os atributos de Oxóssi, pois, como revela a sua história, este caçador possui uma única flecha, por tanto, não pode errar a presa, e jamais erra. Outras histórias relacionadas a Oxóssi apontam-no como irmão de Ogum. Juntos, eles dominaram a floresta e levaram o homem à evolução. Além de irmão, Oxóssi é grande amigo de Ogum – dizem até que seria seu filho, e onde está Ogum deve estar Oxóssi, as suas forças completam-se e, unidos, são ainda mais imbatíveis. Oxossi mantém uma estreita ligação com Ossain, com quem aprendeu o segredo das folhas e os mistérios da floresta.
PRECE A OXOSSI
Ó Pai Oxossi,
Divino Senhor da natureza,
Servidor ativo, pleno, incansável e terno,
Que tudo provê,
Sois o caçador de almas,
Doador perene.
Senhor absoluto das florestas.
Sois vós tendes o poder da sobrevivência,
Vivências e fraterna proteção
Oxossi, amigo e pai,
Vossa respiração é o oxigênio para o nosso viver.
Perdoai-nos quando devastamos vossos celeiros de vida,
cujo alento-nos, lembra da necessidade de amarmos
nossos semelhantes e os seres irracionais,
que são parte de Vossa grandeza.
Pai amantíssimo, esperança de toda a humanidade.
Cada respiração, suspiramos agradecidos
Pela certeza que estais juntos a nós.
Okê Arou Oxossi
Salve São Sebastião
( Envia a Falange dos Caboclos e Caboclas)
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